Nesta última segunda-feira (22), saiu no portal da UOL um artigo contra o Overtraining. O mesmo defendia que praticar esportes em excesso pode fazer muito mal à saúde.
Ok, todos nós sabemos que qualquer coisa em excesso pode ser prejudicial, até mesmo a água que bebemos. De acordo com a teoria, devemos sempre buscar um certo ‘equilíbrio’, em tudo que fazemos. Mas, sabemos que na prática da vida as coisas não funcionam bem assim.
E digo mais, a atividade física, seja ela qual for, pode sim trazer uma certa dependência e que, a meu ver, é positiva! O vício pelo esporte está se tornando cada vez mais comum e devemos encarar isto como um novo estilo de vida, que vem sendo adotado. Se é bom ou se é ruim, isto não vem ao caso. Acredito que esta seja uma escolha de cada um.
Não estou defendendo o excesso, mas sim a busca pelo prazer (que o esporte nos proporciona) e do seu próprio ponto de ‘equilíbrio’. Ou você acha que optar pela dependência do álcool, drogas e baladas, por exemplo, seria melhor?
Fica aqui meu questionamento e o texto publicado:
Até pouco tempo atrás, acreditava-se que apenas os atletas profissionais e de alto rendimento sofriam com o overtraining, que é quando a atividade física deixa de ser saudável e começa a prejudicar a saúde do praticante, ou seja, quando é realizada em excesso ou com muitas repetições. Todavia, com um maior fluxo de pessoas treinando intensamente e a onda fitness que tem conquistado muitos adeptos no Brasil, essa síndrome se tornou comum também nestes atletas amadores.
“A causa do overtraining é o excesso de exercícios físicos, que conduz a um desgaste, intensificado pela falta de tempo de recuperação antes da próxima sessão de treinamento. Ou seja, nosso corpo precisa de repouso após a atividade física e se isso não acontece corretamente, o organismo fica prejudicado e aparecem sintomas negativos à saúde, ao corpo e à mente”, revela o ortopedista e especialista em medicina esportiva Rodrigo Freitas.
Uma das consequências do excesso de repetições nos exercícios são as lesões musculoesqueléticas, dentre elas, os microtraumas – os mais comuns são as fraturas por estresse, osteocondites, tendinites, miosites, rupturas parciais ou totais de tendões .
” Os principais sintomas de overtraining são facilmente perceptíveis. Falta de energia para iniciar o treino, dores na cabeça, perda de apetite, cansaço, irritabilidade e alterações no humor, perda de rendimento, insônia e ocorrência seguida de lesões”, revela o expert.
Para evitar que isso ocorra, o médico diz que alguns cuidados devem ser tomados: “Escute os sinais que seu corpo dá, ate porque o não é algo que acontece do dia para a noite. Deixe seu corpo descansar entre um treino e outro, durma no mínimo 8 horas por dia e tenha uma alimentação adequada”.