Dicas

Dica de exposição: im.fusion – MIS

Certamente, fazia mais de um ano e meio que eu não ia à uma exposição, desde quando se iniciou a pandemia. Mas, agora, como acabei de entrar de férias da minha faculdade (sim, estou indo para o quarto semestre, da minha segunda graduação), e estou em São Paulo, resolvi pesquisar sobre o que tinha de bacana acontecendo por aqui.

Foi aí que encontrei, pela internet, o im.fusion e só de ler do que se tratava, já me apaixonei! A exibição nos propõe uma reflexão sobre a forma como interagimos com o micro e o macro, em diferentes ambientes e contextos…

Então, agora, sob minha própria leitura, posso contar que o seu nome (im.fusion) faz jus à experiência, uma vez que, se trata de uma forma de nos colocar imersos (em fusão) com o ambiente criado. Tudo acontece em uma sala escura, com diversos sensores e projeções de efeitos especiais. A experiência se inicia com as moléculas e bactérias, que se desenvolvem e formam a diversidade de um ecossistema para, depois, finalizar com o universo como um todo.

Realmente, acredito que a intenção seja para repensar: o que estamos fazendo aqui? Que caminhos queremos seguir? E, digo mais, isto tudo me remete muito à uma questão que estou refletindo (e lendo sobre) ultimamente, que é: o reducionismo. Pois, acredito que, nos dias de hoje, estamos vivendo em um mundo muito simplista e dicotômico, no qual as especialidades são muitas, mas não há uma interação propriamente dita com o todo; ou melhor, esta interação é, na maioria das vezes, ignorada.

Portanto, para mim, esta experiência nos trás isso fortemente! A certeza de que o micro está contido no macro e, de nada adianta, queremos nos ‘ancorar’ às ‘certezas’ encontradas isoladamente, pois “o todo é maior do que a soma de suas partes”.

As visitas seguem protocolos das autoridades sanitárias no combate à pandemia. Sem necessidade de contato físico e com o limite de seis pessoas por sessão, o im.fusion conta com tratamento antibacteriano e equipamentos de filtragem do ar.

Se interessou? Ainda dá tempo de conferir! A exibição está sendo no MIS-SP Jardim Europa e vai até dia 18 de julho.

Saiba mais em: MIS – Museu da Imagem e do Som

Cobertura de evento

Exposição “Eu Vou de Bike” | The Bikes Campinas

Eu vou de bike
Nas pinturas de bicicletas, Cavalli busca registrar a intensidade dos movimentos

Nesta semana, fui conferir a Exposição Itinerante “Eu Vou de Bike“, na loja The Bikes, em Campinas (SP). Achei a iniciativa super bacana e acredito que ações como esta fazem a diferença, na medida em que une dois mundos completamente distintos, criando assim uma sinergia entre o universo das bicicletas e da arte.

Foi justamente esta  a proposta da exposição, com telas de Luiz Cavalli e fotografias de Miro Martins, dois artistas que vivenciam o cotidiano das ‘magrelas’ e são apaixonados pela modalidade. Sob curadoria da marchand Livia Doblas, a exposição integra o projeto da Galeria de Arte Itinerante.

“A arte e a bicicleta exigem um desprendimento. Elas estão ligadas a liberdade e ao desbravamento. Com a bicicleta, eu vou onde eu conseguir chegar; com a arte, eu vou onde a minha imaginação quiser”, diz Livia. 

Quanto ao local, não poderia ter sido mais bem escolhido. A loja The Bikes, no bairro Cambuí, acolheu a exposição na noite de quarta-feira, 9 de março, e as obras ficarão na bicicletaria durante uma semana. Vale a pena conferir!

Sobre os artistas:

 Cavalli é gaúcho, mas vive em São Paulo desde 1965. Trabalha em acrílico sobre tela. Sua pincelada, livre e em movimentos circulares, é uma solução plástica feliz para transmitir a ideia de um movimento constante. A arte de Cavalli é inspirada em automóveis, bicicletas, lambretas e cadeiras e a retratação desses elementos ganham um dinamismo peculiar, que é marca do artista. Cores intensas e gestos largos contribuem para introduzir no trabalho uma dose de humor. As bicicletas retratadas sugerem movimentos circulares.

Miro Martins mora em Campinas e fotografa como um menino com seu brinquedo preferido na mão. Gosta de experimentar, de tentar a técnica, o efeito ou o ângulo que nunca fotografou. Em suas pedaladas pelo mundo afora no Brasil e no exterior, o fotógrafo foi acumulando um material sensível.

https://www.instagram.com/p/BCwUOwdBrzC/?taken-by=beatrizfrias