Foi publicado recentemente um estudo que constatou que quem trabalha demais tende a exagerar no álcool. A nova pesquisa contou com mais de 300.000 pessoas, as quais passaram mais de 48 horas por semana no trabalho e, consequentemente, ficaram mais susceptíveis aos malefícios da bebida.
Segundo os pesquisadores, a quantidade ingerida é suficiente para aumentar o risco de problemas como diabetes tipo 2, cirrose, derrame cerebral e alguns tipos de câncer. E além de tudo, a pesquisa, a qual foi realizada em várias Universidades na Europa (e publicada no periódico bmj.com), confirma que a relação entre as longas horas de trabalho e o risco de consumir álcool em excesso é a mesma independentemente do sexo, idade ou nível socioeconômico do indivíduo.
Logo que li esta notícia pensei que, infelizmente, isso é muito comum no dia-a-dia de muitas pessoas e elas não se dão conta do mal que a bebida acarreta em suas vidas. Seja pela comemoração, pelo divertimento ou mesmo para tentar acalmar o stress, ela está sempre presente e acaba sendo a válvula de escape mais ‘fácil’, porém você pode acabar entrando, também num ciclo vicioso, com mais facilidade.
Não sou contra o álcool, não é isso! Eu sempre pratiquei atividades físicas e bebia relativamente bastante nos fins de semana. Porém, desde quando o esporte entrou mais em minha vida, mesmo nas horas de lazer, opto pelas bebidas fermentadas, como: saquê, cerveja (não sou muito fã) e o vinho (meu preferido), em quantidades mais controladas. Até mesmo porque quando fazemos atividades com mais intensidade ficamos mais sensíveis ao álcool.
Em minha opinião, o exercício é remédio para qualquer estado de espírito. Pode não ser o meio mais ‘fácil’, mas ainda assim, muito prazeroso! Que tal tentar lidar com as pressões do dia-a-dia de uma maneira diferente e não deixar a bebida fazer parte da sua rotina?