Na crise, a oportunidade.
Na dificuldade, as grandes mudanças.
Na angústia, a criatividade.
Cá estou, numa noite de terça-feira, buscando inspiração para conseguir compartilhar algo bacana com vocês, caros leitores. Assim como existem dias em que estamos motivados para praticar esportes e semanas produtivas em nosso trabalho, também existem dias em que temos uma imensa dificuldade para conseguir finalizar qualquer coisa que seja.
Da mesma forma, isto acontece na hora de escrever. Assim como há momentos de grandes inspirações, temas extraordinários para abordar, ideias inovadoras… Existem, também, dias em que simplesmente ‘não vai’. Você tenta um pouco por um lado, por outro e nada!
Acredito que a arte de escrever pode ser muito desenvolvida a partir de um bom vocabulário e um bom português, porém, ela só conseguirá conquistar seus leitores, na medida em que, conseguir colocar nas palavras aquilo que vem da sua singularidade.
Pensamentos, ideias, crenças, emoções. Ou melhor, na medida em que conseguimos exteriorizar nossos sentimentos e transformar a crise da angústia, em arte. Seja ela a arte da escrita, da pintura, da música. A partir daí, a palavra passa a levar consigo seu cheiro, seu gosto, seu sabor.
Passa-se, então, pelo momento de crise, da angústia. Vale aqui, fazer um paralelo com um pensamento maravilhoso – A Crise segundo Eisntein:
“Não pretendamos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a maior benção que pode acontecer às pessoas e aos países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, assim como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem os inventos, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar ‘superado’. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e as soluções fáceis. Sem crises não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crises não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porque sem crise todo vento é uma carícia. Falar da crise é promovê-la, calar-se na crise é exaltar o conformismo. Em vez disto, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.“ (Albert Einstein).
Na maioria das vezes, os grandes feitos são frutos das grandes angústias e dificuldades, assim como as grandes mudanças. Daí surgem os insights e as inovações. Surgem também ideias e textos, bem como este que estão lendo agora.
Retomo aqui, então, à frase inicial: Na crise, a oportunidade. A oportunidade de fazer diferente, de fazer a diferença. Na dificuldade, as grandes mudanças. Mudanças estas, que serão alcançadas a partir de um novo olhar perante o mundo. Na angústia, a criatividade, através da exposição da sua singularidade.
Artigo publicado originalmente na Revista ARRASO | Noivas * edição n.54 *
Ótimo Be
Parabéns